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  • Foto do escritorAlexandre Barbosa

Pandemia e Agilidade


“As empresas são mais propensas a prosperar se agirem agressivamente para capturar participação de mercado durante as crises, em vez de esperar que a recuperação comece... A agilidade será essencial no desenvolvimento de novas estratégias de crescimento, pois os primeiros dias da crise do COVID-19 mostram a rapidez com que novas oportunidades podem surgir, bem como a rapidez com que alguns mercados prósperos podem desacelerar.” - A Post COVID-19 Commercial Recovery Strategy for B2B Companies – 20/07/2020 - McKinsey


Muito embora a maioria dos líderes esteja focada em sobreviver à crise imediata para aumentar as chances de sucesso no longo prazo, todos os estudos e tendências apontam para a necessidade de focar no desenvolvimento de uma cultura ágil e de inovação durante a crise, no que diz respeito a novos produtos, serviços, estratégias e estruturas organizacionais. 

Muitas empresas, no início da crise, pensaram no retorno pós-pandemia como um evento, mas está se tornando cada vez mais claro que, para muitos, o retorno será um processo e que não será possível voltarem ao que eram antes da crise.

Por isso, é necessário aproveitar esse momento para reinventar-se e construir capacidades de maior adaptabilidade e agilidade.

O desenvolvimento dessa agilidade, assim como qualquer estratégia, depreende da necessidade de alocação dos seus recursos.


Então, já que estamos falando de alocar recursos, usei uma abreviação parecida com a de Capital Expenditure - CAPEX para ajudar você a se lembrar de cinco áreas de investimento que aumentarão a capacidade da sua organização no desenvolvimento dessa agilidade. Segue a CAPEC:


Confiança: Primeiro requisito para o desenvolvimento da agilidade. Invista no desenvolvimento de um ambiente e confiança. Seja confiável e confie. Equilibre sua propensão a confiar com uma análise racional se deve ou não confiar, considerando a situaçã0, a credibilidade da pessoa e o risco de confiar naquela situação específica. Confiança depreende caráter e competência (Speed of Trust – Stephen R. Covey), bem como autenticidade, lógica e empatia (Unleashed – Francis Frei).


Adaptabilidade: Comece a reconhecer a capacidade das pessoas no que diz respeito a performance adaptativa, ou seja, a capacidade de divergir do plano para atingir os resultados.


Propósito: Deixe claro o propósito da sua organização e lembre-se que precisa ser AUICA - Autêntico, Único, Inspirador, Compartilhado e Alcançavel. (https://www.asbarbosa.com/post/pandemia-e-propósito-1)


Empoderamento: Transfira a capacidade de tomada de decisão para a ponta. Descentralize! Forneça os parâmetros necessários para habilitar a tomada de decisão das pessoas que estão na linha de frente, em contato com seus clientes, parceiros e fornecedores. (https://www.asbarbosa.com/post/pandemia-e-decisões)


Comunicação: Seja claro, transparente e realista. As pessoas só desejarão contribuir para a solução se sentirem que fazem parte do problema. Deixe tudo às claras e aponte os diversos cenários possíveis, diante a situação que sua organização está vivendo.

As análises de mercado demonstram claramente que as empresas ágeis tiveram um desempenho melhor e se moveram mais rapidamente, desde o início da pandemia.


O World Economic Forum (who will be the winner in a post-pandemic economy), afirma que agilidade, escalabilidade e automação serão as palavras de ordem dessa nova era dos negócios. Aquelas organizações que desenvolverem essas capacidades, agora, serão as vencedoras.

“Essa combinação de capacidades escaláveis e ágeis é o que vai definir o sucesso a curto e médio prazo das empresas, sejam grandes ou pequenas. Mas, a longo prazo, a mudança terá que ser mais fundamental. A resiliência, combinada à agilidade, deve ser o novo foco dos líderes empresariais, à medida que todos emergirmos dessa crise.”

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